Francês, careca, com casca, torrado... Seja como for, o pãozinho com
manteiga sempre reinou absoluto no café da manhã. Com um queijinho
então... Deu até fome! Mas essa folga está acabando. Em busca de uma boa
alimentação, de preferência para perder peso, muita gente anda cortando
do cardápio alimentos com glúten e lactose — entre eles, esse lanche
tão saboroso.
— Retiro o glúten para quem tem alergia a esse
elemento. Acontece que, como ele está presente em alimentos calóricos,
essas pessoas acabam emagrecendo — explica a nutricionista Marion Nunes.
A
retirada da lactose é uma solução, por exemplo, para quem tem problemas
respiratórios e intestinais. Quem não tem, no entanto, não sai
prejudicado.
— A única coisa que a pessoa deve fazer é repor o
cálcio, presente no leite. Isso se pode fazer tomando sol, comendo
verduras ou ingerindo suplementos — explica o endocrinologista Alfredo
Cury, do Spa Posse do Corpo.
Segundo a nutricionista Marina Capella, da clínica Dicorp, não
há comprovação científica de que retirar o glúten e a lactose da
alimentação emagreça. Mas, ao excluir o glúten, ela explica, eliminamos
fontes de carboidrato que contêm trigo, centeio, cevada, aveia e malte.
—
O glúten e a lactose não são essenciais para o organismo. Você pode
muito bem substituir o leite comum por um de soja, que também tem
cálcio, por tofu e por folhas verdes escuras. Tem ainda o pão sem
glúten, mas é caro e, pra muitos, pode não ser gostoso. Então não é
fácil. Tem que estar muito disposto a transformar a alimentação — afirma
Marion Nunes.
A nutricionista Regina Mestre, da clínica de
nutrição e estética, explica que a retirada do glúten e da lactose é
mais uma desintoxicação do que dieta.
— Ela favorece quem tem
inchaços, gases e alergia. Sem eles, a pessoa fica mais leve e, claro,
se sente mais magra. O melhor é fazer exames para ver se há
intolerância. Se o objetivo for apenas emagrecer, vale cortar o açúcar.
Moradora do Flamengo, Mariana Almeida, de 24 anos, conta que vira e mexe faz a dieta para desinchar.
— Isso dá até mais disposição — afirma.
Já
Patrícia Rung, de 29 anos, moradora de Santa Teresa, diz que perdeu
mais de 4kg ao adotar a medida. Além disso, notou melhoras na saúde.
— Não tenho mais enxaqueca e a respiração melhorou — comemora.
Nutrição e Saúde
sábado, 11 de maio de 2013
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Banana do Brasil: energia e saúde.
Informações Nutricionais
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A banana, principalmente a prata, dentro do contexto atual alimentar e nutricional, é uma fruta com características originais e peculiares.
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Energética, fácil de consumir e rapidamente digerida - em menos de duas horas -, a banana é recomendada para todas as idades.
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Para os bebês é um alimento privilegiado devido sua diversidade de nutrientes. É base de muitas formulações para crianças de primeira idade (baby foods).
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As crianças, de uma maneira geral, aceitam as bananas voluntariamente, podendo-se reforçar as merendas escolares, por exemplo.
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Para os esportistas são indicadas pela sua riqueza em glicídios (açúcares), vitaminas do grupo B, potássio e magnésio, elementos importantes para um bom desempenho muscular.
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Para os adultos ela pode isoladamente constituir ou complementar uma refeição rápida e agradável.
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Saudável, a banana pode auxiliar na manutenção das defesas imunológicas graças aos seus aportes de vitaminas C e B, em minerais e em oligo-elementos variados (zinco, cobre, manganês, selênio etc.)
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Especialistas alertam sobre a má nutrição das crianças durante férias
Acordar mais tarde, mudar o horário
das refeições, comer em lanchonetes fast food no shopping, exagerar nas
guloseimas. Essas são só algumas das atividades adotadas nas férias que
alteram a rotina alimentar da família da professora Pilar Maldonado. "A
gente acaba ficando sem horário. O café, que acontecia às 7 horas, fica
para as 9h ou 10h. O almoço, às vezes, é no shopping às 14h e, no
jantar, a gente pede pizza. Fica tudo meio atrapalhado, desregrado",
relata a professora que é mãe de Mateus, 11 anos, Clara, 14 anos, e
Natália, 16 anos.
Assim
como ela, muitos pais relaxam na orientação alimentar dos filhos neste
período, o que pode provocar um desequilíbrio nutricional de crianças e
adolescentes. Especialistas do Instituto da Criança do Hospital das
Clínicas de São Paulo, que desenvolvem o projeto Meu Pratinho Saudável,
alertam para os riscos da obesidade infantil, além de outras doenças,
como o diabetes, colesterol alto e a hipertensão.
"Neste
período os horários ficam irregulares, mas nem por isso os pais devem
descuidar da alimentação. Essas outras enfermidades não atingem mais só
adultos, a gente observa muito em crianças", destaca a nutricionista do
projeto, Míriam Furtado. Ela reforça que drásticas alterações na rotina
alimentar durante as férias podem dificultar o retorno a uma alimentação
mais regular e saudável no período de aulas. "Se sai muito [da rotina],
para voltar depois é mais difícil, principalmente para as crianças pela
questão da adaptação às regras", explica.
Apesar
de abrir algumas concessões ao que os filhos comem no recesso escolar,
Pilar tem que estar sempre alerta. Há seis anos, os três filhos
apresentaram níveis elevados de colesterol. "O do Mateus ainda está um
pouquinho acima do normal. Então não pode ser tudo tão à vontade. Se tem
fast food hoje, no resto da semana não vai ter mais esse tipo de
comida. Mesmo estando mais livre, tem a preocupação controlar a gordura,
os açúcares", pondera.
Míriam
Furtado aponta, por outro lado, que as férias podem ser uma
oportunidade para inserir novos alimentos na dieta. "Neste período,
muitos pais também têm mais tempo, então é aproveitar para fazer
receitas em famílias e aproximá-los do mundo dos alimentos. Se for ao
supermercado, levar as crianças e mostrar frutas, verduras. Assim eles
começam a aprender a importância de uma dieta equilibrada e a incluir
isso na alimentação."
A
nutricionista ressalta ainda a atenção que deve ser dada à hidratação
das crianças. "Elas desidratam muito fácil. Especialmente nas férias,
que muitas brincadeiras são ao ar livre, sob o sol. Então é [preciso]
oferecer bastante água e complementar com suco de fruta, água de coco ou
até mesmo frutas que tenham bastante água na composição, como melancia e
melão."
É
preciso também evitar o sedentarismo, de acordo com ela. "Esse também é
o momento para incentivar a prática de atividades físicas. Isso ajuda o
metabolismo, a digestão e traz muitos outros benefícios."
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Nutrição
Nutrição é um processo biológico em que os organismos (animais e vegetais), utilizando-se de alimentos, assimilam nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Devido sua importância à sobrevivência de qualquer ser vivo, a nutrição faz parte do aprendizado durante grande parte do período de estudo básico e em nível secundário, assim como em muitos cursos de nível de graduação e pós-graduação, em áreas como medicina, enfermagem, biomedicina, farmácia, biologia, agronomia, zootecnia e nutrição entre outras.
No domínio da saúde e medicina (e também veterinária), a nutrição é o estudo das relações entre os alimentos ingeridos e doença ou o bem-estar do homem ou dos animais.
A nutrição pode ser feita por via oral, ou seja, pela maneira natural do processo de alimentação, ou por um modo especial. No modo especial temos a nutrição enteral e a nutrição parenteral. A primeira ocorre quando o alimento é colocado diretamente em uma área do tubo digestivo (geralmente o estômago ou o jejuno)
através de sondas que podem entrar pela narina ou boca ou por um
orifício feito por cirurgia diretamente no abdômen do paciente,
juntamente com outro orifício gastro-intestinal usado no processo
digestivo. A nutrição parenteral é a que é feita quando o paciente é
alimentado com preparados para administração diretamente na veia, não
passando pelo tubo digestivo (como o soro nas veias, quando se está
impossibilitado de ingerir alimentos via oral).
A boa nutrição depende de uma dieta regular e equilibrada - ou seja, é preciso fornecer às células do corpo não só a quantidade como também a variedade adequada de nutrientes importantes para seu bom funcionamento. Os guias alimentares mais conhecidos são as pirâmides alimentares.
Todo ser vivo precisa se alimentar para sobreviver e se reproduzir. Mas, na espécie humana, a imensa capacidade de se adaptar a vários tipos de alimento - que faz do Homo sapiens a espécie de hábitos alimentares mais diversificados do planeta - foi fundamental para a sua evolução. Estudos indicam que um dos principais fatores que levaram nossos ancestrais a se distanciar da linhagem de seus parentes primatas foi a capacidade de se adaptar ao cardápio de diversos ambientes. Algumas teorias propõem, ainda, que o excepcional crescimento do nosso cérebro só se tornou possível graças à inclusão na dieta humana de alimentos protéicos e energéticos- particularmente, a carne. O uso do fogo também contribuiu para a evolução da espécie. Cozidos, os alimentos ficam mais fáceis de ser digeridos e, por consequência, a absorção dos nutrientes é maior.
A agricultura e a pecuária, iniciadas há cerca de 10 mil anos, aumentaram o poder do homem sobre a própria nutrição. Desde então, a descoberta dos condimentos,
a adoção de técnicas para aumentar a produtividade agropecuária e o
desenvolvimento de tecnologias de industrialização foram abrindo novas
possibilidades de nutrição. Hoje, mesmo com a globalização
e as facilidades de intercâmbio entre nações, cada povo guarda suas
peculiaridades culinárias, segundo a disponibilidade dos ingredientes
encontrados na região, mas também de acordo com seu modo de vida.
Devido sua importância à sobrevivência de qualquer ser vivo, a nutrição faz parte do aprendizado durante grande parte do período de estudo básico e em nível secundário, assim como em muitos cursos de nível de graduação e pós-graduação, em áreas como medicina, enfermagem, biomedicina, farmácia, biologia, agronomia, zootecnia e nutrição entre outras.
No domínio da saúde e medicina (e também veterinária), a nutrição é o estudo das relações entre os alimentos ingeridos e doença ou o bem-estar do homem ou dos animais.
A boa nutrição depende de uma dieta regular e equilibrada - ou seja, é preciso fornecer às células do corpo não só a quantidade como também a variedade adequada de nutrientes importantes para seu bom funcionamento. Os guias alimentares mais conhecidos são as pirâmides alimentares.
Todo ser vivo precisa se alimentar para sobreviver e se reproduzir. Mas, na espécie humana, a imensa capacidade de se adaptar a vários tipos de alimento - que faz do Homo sapiens a espécie de hábitos alimentares mais diversificados do planeta - foi fundamental para a sua evolução. Estudos indicam que um dos principais fatores que levaram nossos ancestrais a se distanciar da linhagem de seus parentes primatas foi a capacidade de se adaptar ao cardápio de diversos ambientes. Algumas teorias propõem, ainda, que o excepcional crescimento do nosso cérebro só se tornou possível graças à inclusão na dieta humana de alimentos protéicos e energéticos- particularmente, a carne. O uso do fogo também contribuiu para a evolução da espécie. Cozidos, os alimentos ficam mais fáceis de ser digeridos e, por consequência, a absorção dos nutrientes é maior.
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